A Policia Militar de Abadia de Goiás trabalha no combate às drogas para melhor segurança e qualidade de vida para a comunidade abadiense

O combate à violência, em especial os roubos, furtos e até homicídios, quase sempre estão ligados ao consumo e tráfico de drogas. Esta é a realidade de Abadia de Goiás e praticamente de todo país.

Embora a PM venha trabalhando projetos importantes como o PROERD, na rede municipal e estadual de educação, onde centenas de crianças, adolescentes e jovens são orientadas quanto ao perigo do consumo dos entorpecentes, ainda assim, o tráfico deve ter outra frente de combate.

Alguns crimes, como homicídios, são praticados por acertos de contas (dívidas do tráfico), outros, em menor escala — são praticados por vingança, rixas ou por motivo passional, dados que não se compara com os crimes relacionados com o tráfico de drogas, a substância que alimenta a criminalidade.

Quando a polícia adentra na raiz do problema, torna-se mais fácil controlar a situação da criminalidade, como os roubos e furtos.

Considerada a epidemia da sociedade moderna, os entorpecentes estão presentes em toda classe social.

Pior do que conviver com tal quadro, é ver que, em alguns casos, membros da própria polícia se envolvem com o tráfico, vendendo segurança para os criminosos, como o caso dos policiais do Departamento de Narcótico, presos por envolvimento com o crime, em São Paulo.

O grande problema da policia é mapear e prender os traficantes, e não somente os usuários e pequenos fornecedores.

Com a atuação do GENARC em Abadia de Goiás, algumas prisões já foram efetuadas, onde um grande volume de entorpecentes foi apreendido, drogas que eram entregues em várias cidades vizinhas.

Sem um serviço de investigação mais aprofundado, não há muitas chances de colocar tais criminosos na cadeia. Para tal, exige-se o serviço de agentes especializados, principalmente que não sejam residentes na cidade onde vão investigar, devido à cultura da represália imposta pelo mundo do crime contra os agentes da lei.

No caso dos policiais citados e que foram presos em São Paulo, os promotores que os investigaram já receberam ameaças de morte, ou seja, no mundo do crime não existe um código de ética e nem respeito pelas autoridades.

Enquanto a PM trabalha na segurança ostensiva, por outro lado, falta o trabalho de inteligência da Polícia Civil para chegar à elite do crime. Está é a realidade que a própria polícia reconhece.