Segundo deputado Thiago Peixoto a reforma é positiva e resgata o sistema falido

A Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (07/12), o texto-base da medida provisória (MP 746/16) que propõe um novo Ensino Médio para o Brasil. O texto aprovado incluiu Artes e Educação Física entre as disciplinas obrigatórias. No caso específico da Educação Física, no último ano do Ensino Médio, a disciplina será optativa ao aluno.
Em discurso no plenário da Câmara, o deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) lembrou que o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que avalia a qualidade educacional em nosso país, está estagnado há dez anos. Segundo ele, essa é uma das justificativas para a mudança. “Essa reforma é positiva e resgata um sistema educacional falido, que precisa ser alterado com urgência”, comentou.
Para o deputado, um dos mais atuantes na área da Educação no Congresso, a situação educacional brasileira é trágica. “57% dos nossos alunos do Ensino Médio não têm conhecimento básico em leitura. 70,3% não têm conhecimento básico em matemática”, disse o parlamentar ao comentar dos dados do último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) e relatar o que chama de “tragédia”, que exige medidas urgentes, como a aprovação da Reforma do Ensino Médio.
Dentro da reforma aprovada, o parlamentar elegeu o que que considera mais importante. “De todas as mudanças, eu entendo que a melhor delas é a que dá oportunidade do jovem escolher o seu destino educacional, que também é uma proposta desta reforma educacional”, avaliou, destacando ainda que, de todas as reformas que o Brasil vive hoje, a do Ensino Médio é a que vai garantir o melhor para o nosso futuro e o de cada jovem aluno brasileiro.
Fundeb
Na última terça-feira (07/12), o deputado foi escolhido para presidir a Comissão Especial que vai avaliar a transformação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em definitivo. O fundo, que financia a educação nos estados e municípios, só tem previsão de duração até 2020. “Deixar que o Fundeb perca a vigência seria um desastre para Estados e Municípios. Precisamos tornar a regra definitiva e garantir recursos para a Educação”, salientou.
Fonte: DA REDAÇÃO-DM
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